Brasil em busca da elite mundial na produção de Jogos Eletrônicos
- consultoria985
- 9 de ago. de 2022
- 2 min de leitura
O crescimento vertiginoso dos jogos eletrônicos nas últimas décadas no mundo é inegável e, diante desse cenário, podemos destacar os seguintes pontos: interesse social nos jogos, antes visto apenas como um entretenimento infantil; aprimoramento tecnológico do setor; envolvimento de outras áreas de conhecimento na produção dos jogos e novas formas de distribuição.
O Brasil é, atualmente, o maior mercado de games da América Latina, registrando uma receita de aproximadamente 11 bilhões de reais no ano passado, com um crescimento de 6% previsto para 2022, de acordo com a consultoria Newzoo. Além disso, Um relatório recente da External Development Summit revelou ainda que o país é um dos principais personagens mundiais no desenvolvimento de games, tendo sido destinatário cada vez mais frequente de investimentos nesse sentido.
Apesar de ter o maior mercado da América Latina e ser o quinto maior do mundo, o Brasil é apenas o 13° produtor de jogos no ranking mundial. Nos últimos 2 anos o número de jogadores aumentou consideravelmente, tendo em vista, principalmente, a pandemia. Com isso, a produção nacional teve um grande impulso e isso reflete na busca por mão de obra qualificada e retenção desses talentos no Brasil.
Ao analisarmos todo o crescimento do setor nos últimos anos, cabe destacar que o mercado brasileiro ainda é jovem comparado a outros mercados e para que esse amadurecimento seja feito de uma forma que torne o setor competitivo perante mercados internacionais, é necessário a formulação de políticas públicas de fortalecimento e incentivo ao mercado interno.
Atualmente temos, na Câmara dos Deputados, alguns projetos que contemplam os anseios do setor por políticas públicas. Destacamos aqui como principal principal projeto para o setor o PL 2796/21 de autoria do Dep. Kim Kataguiri (UNIÂO-SP) que regulamenta a fabricação, a importação, a comercialização e o desenvolvimento de jogos eletrônicos no País, ou seja, cria o Marco Legal dos Jogos Eletrônicos no Brasil.
Apesar de ser um mercado em ampla ascensão e ter sido aprovada uma urgência para o Projeto de Lei em questão, dificilmente o tema será abordado ainda neste ano. Com a urgência aprovada o projeto agora não passará mais pelas comissões. Para o próximo ano, a tendência é que haja a escolha de um relator de plenário que, após apresentado seu parecer, siga diretamente para apreciação e votação no plenário da Câmara dos Deputados.
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